quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Filha de Serra vê falsificação em assinatura de procuração.



Autenticidade e Veracidade foram conceitos imensamente abordados durante o semestre e também em toda vida arquivística, outro assunto bastante abordado no momento é sobre a eleição e seus polemicos canditados. como não era de se esperar, ainda mais quando o assunto é verácidade/autenticidade x política, o assunto do momento são os documentos falsificados usados na quebra de sigilo fiscal da filha do candidato José Serra, ela alega que a assinatura é falsa, segue máteria a matéria:


São Paulo - O sigilo fiscal da filha de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, foi violado no dia 30 de setembro do ano passado pela Receita Federal (RF). Segundo o portal Estadão.com.br, uma funcionária acessou o sistema da RF em Santo André (SP) e coletou declarações do Imposto de Renda dos anos 2008 e 2009 de Verônica.


A Corregedoria do Ministério da Fazenda informou ontem à noite que a Receita tem um documento que mostra quando a funcionária Lúcia Milan acessando os dados fiscais a pedido da própria Verônica Serra. Entretando, a assessoria do tucano informou diz que a filha de Serra não pediu nenhuma quebra de sigilo


Ainda segundo o Estadão.com.br, a Receita informou que "uma pessoa apareceu na delegacia de Santo André com uma procuração pedindo os dados fiscais de 2008 e 2009 de Verônica Serra". O documento teria a assinatura da filha de Serra e firma reconhecida. "Diante desse ofício, a funcionária cumpriu o pedido e não fez nada de errado", informou a assessoria do Ministério da Fazenda.


Outras quatro pessoas, todas ligadas ao PSDB ou próximas do candidato José Serra, também tiveram o sigilo fiscal violado: o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge; o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros; Gregorio Marin Preciado, empresário casado com uma prima de Serra; e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil, no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).


A empresária Verônica Serra, filha do candidato a presidente José Serra (PSDB), não reconhece a assinatura atribuída a ela num documento usado para quebrar seu sigilo fiscal na delegacia da Receita de Santo André (SP).


Segundo a Folha apurou, Verônica considerou a assinatura no documento uma cópia grosseira da sua.


Em entrevista na edição de hoje da Folha, a analista tributária Lúcia de Fátima Milan admitiu ter acessado a declaração de renda, mas a pedido da própria Verônica e com uma procuração registrada em cartório.


Ao analisar o documento, Verônica viu que não era sua a assinatura.


A procuração com a assinatura "falsificada" deu autoridade a Antonio Carlos Atella Ferreira para pedir a cópia das declarações de Verônica de 2008 e 2009.


Antonio Carlos teve quatro CPFs cancelados por multiplicidade --usados ao mesmo tempo-- nos últimos anos. Os CPFs haviam sido emitidos em estados diferentes --além de dois em São Paulo, tinha um em Rondônia e outro no Paraná.


Antonio Carlos também tem 27 cheques sem fundo registrados e dois protestos em cartório contra ele. De acordo com investigadores, são indícios característicos de um estelionatário.


Qualquer contribuinte pode exigir uma cópia da declaração e o serviço custa R$ 10.


Outras quatro pessoas ligadas a Serra tiveram seus sigilos violados na região, entre eles o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge Caldas Pereira.


VERSÃO DA RECEITA


Mais cedo, a Receita confirmou que a procuração havia sido apresentada por Ferreira e a assessoria de Serra afirmou que Verônica não o conhecia.


A Receita diz que a procuração está assinada pela filha de Serra e autorizava Antônio Carlos Atella Ferreira ter acesso aos dados.


Informa ainda que somente se Verônica Serra contestar formalmente a autenticidade do documento, a Receita vai enviar a procuração para a Polícia Federal investigar se é falsa ou não.


Assim, segundo a assessoria do fisco, a funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan, autora da coleta dos dados fiscais de Verônica Serra, foi isentada do indiciamento porque teria comprovado que o acesso teve base legal.


Fontes: http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/noticias_interna,canal-8,ed-60,ct-506,cd-279846.htm


http://www1.folha.uol.com.br/poder/792297-filha-de-serra-ve-falsificacao-em-assinatura-de-procuracao.shtml